sábado, 23 de outubro de 2010

Nossa vida pornográfica

O texto "A imaginação pornográfica", da escritora Susan Sontag, abriu meus olhos para coisas que até então me passavam despercebidas. O filme "Shortbus" reforçou ainda mais meus novos pensamentos. Apesar de já tê-lo visto a algum tempo atrás, eu não tinha me dado conta da finalidade do ato sexual no filme.
desde que me entendo por gente sempre soube que eles existiam e do que se tratavam, mas no meu mundo os filmes pornográficos sempre foram envoltos de uma aura proibida e pecaminosa. Quando cresci, eles acabaram se tornando um clichê.
Mas o sexo pode significar bem mais do que estamos acostumados a ver nas produções pornográficas americanas. Ou até mesmo o pornô não precisa ser o que os grandes pensadores e estudiosos classificam como um mal da sociedade moderna.
Afinal o ato sexual é bem maior que tudo isso. Faz parte da vida de todos (ou quase), e de certa forma diz muito de quem somos e como vivemos, até mesmo a maneira que encaramos o mundo! É mais que natural, e já passou da hora, de mais filmes explorarem este universo.
Sendo assim, sexo é expressão artística. limita-lo a isto ou aquilo, seria o mesmo que limitar a arte.