quarta-feira, 23 de junho de 2010

Confidencialidade = Dark Rooms

Darkroom, palavra que em inglês siginifica “quarto escuro”, refere-se a um quarto ou sala com baixa iluminação ou completamente escura, existente em alguns bares ou saunas.

Sua finalidade precípua é propiciar atividade erótica ou sexual entre os presentes de maneira quase anônima em virtude da escuridão, concedendo sigilo e diminuindo a inibição dos presentes.

Fruto da maior liberdade sexual buscada no Ocidente a partir da década de 60, os Darkrooms começaram aparecer nos Estados Unidos nos anos 70 em boates gays. Hoje, esses estabelecimentos também abarcam o público heterossexual.

Analisando a pesquisa promovida por Maria Elvira Díaz Benitez, percebemos que a palavra-chave dos Dark Rooms é “confidencialidade”. As pessoas que participam não se conhecem, se veem apenas através de vultos em meio à escuridão, mas compartilham seus corpos em busca de prazeres sexuais.

Após a procura da satisfação, deixam o local e desaparecem sem serem identificados e sem criar vínculos. É valorizado o prazer momentâneo, instantâneo, nada mais.

Maria Elvira, em seu artigo, ainda cita que o sigilo é tão valorizado que os frequentadores poucas palavras trocam, comunicando-se apenas por gestos, por toques e por sensações proporcionadas.

Tais ambientes, permeados pela ideia de liberade sexual, compartilham também o conceito de promiscuidade, e trazem em si consequências graves de saúde pública, em virtude das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Grupo:
Heloane Grecco e Lívia Marques

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