terça-feira, 22 de junho de 2010

Dark Room - Um ambiente sem julgamentos

A partir da leitura do texto Dark Room aqui: um ritual de escuridão e silêncio de Maria Elvira Diaz Benitez percebi que este ato em silêncio, no escuro, feito através de gestos, que transcende as palavras também preenchem lacunas de inúmeros significados.
Sendo um deles um quesito que não foi explorado no texto lido, o fato de ser um ambiente sem julgamentos.
Aqueles homens (em sua maioria) não estão ali porque são pessoas sem moral ou whatever, são pessoas que tiveram sua sexualidade silenciada pela sociedade e o dark room é um ambiente livre, em que todos estão aptos a se expressarem. 
Todos que se encontram ali possuem uma cumplicidade entre si de que aquilo não vai ser julgado por terceiros, e na verdade ali podem ser quem quiserem.
Claro que este discurso possui a ressalva do sexo desprotegido ou do uso de drogas, mas como a própria autora disse isto não é predominante naquele ambiente, sendo ele o sexo.
Portanto, este ritual que tanto nos causa curiosidade foi desmistificado e mais um vez foi um aprendizado em relação ao que acontece com o corpo, independente sobretudo, da sexualidade.


Aproveitaaaaaaaaaa!


 Grupo: Gláucia França, Juliana Menezes, Lana Rodrigues e Rômulo Barreto.


2 comentários:

  1. Teoricamente o dark room pode ser considerado um ambiente sem julgamentos, pois nem todos têm essa mentalidade mente aberta que é expressa neste texto.

    Se tem gente que vive preceitos conservadores, como casar virgem, acho que muitos já podem intuir qual é a construção subjetiva dessa pessoa sobre um dark room...

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  2. Acho que o mais atrativo em um dark room é realmente essa ideia de não haver julgamentos sobre a atitude sexual de terceiros. Todos estão ali por vários motivos - desejo, curiosidade... - mas todos os motivos partem do mesmo cunho: sexo.

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